
Mesmo com tarifaços e arrecadação
maior, o governo de Beto Richa patina no “xoque de jestão”; secretário da
Fazenda, Luiz Carlos Hauly, culpa professores, policiais e aposentados pela
situação crítica nas finanças; incompetência tucana ou conjuntura desfavorável?
Sob Dilma Rousseff, o país vive o pleno emprego e “boom” econômico em várias
áreas; pergunta que não quer calar: se reeleito, o segundo mandato do
governador seria melhor ou pior do que esta gestão?
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Blog do Esmael |
Considerado uma espécie de xerox
do senador mineiro Aécio Neves, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), foi
alvo nesta segunda-feira (27) de severas críticas de jornais que questionam a
capacidade de gestão de seu governo na área das finanças.
O jornal Gazeta do Povo, por
exemplo, aponta que o governo do PSDB gastou R$ 10,2 bilhões em funcionalismo
público somente no ano passado. O valor é o maior dos últimos dez anos, o que
deixou o estado acima do limite prudencial estabelecido pela Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF).
O secretário de Fazenda, Luiz
Carlos Hauly, põe a culpa da péssima situação financeira nos professores,
policiais, aposentados e novas contratações.
“Houve uma avalanche enorme de
aposentadorias, novas contratações, aumento do salário de professores e
policiais e ainda a implementação da defensoria pública”, afirmou Hauly ao
repórter Karlos Kohlbach, da Gazeta do Povo.
O duvidoso “Xoque de Jestão”
tucano também foi abordado pelo Jornal do Estado. Citando números do Sistema
Integrado de Acompanhamento Financeiro (SIAFI) da Secretaria de Estado da
Fazenda, o repórter Ivan Santos registra que entre janeiro e abril deste ano, a
receita aumentou 13,79%, enquanto as despesas se elevaram em 20,6%.
Os tarifaços do Detran, Sanepar,
Copel e aumentos de impostos como ICMS não estão sendo suficientes para fazer
frente aos gastos do governo tucano.
O governo de Beto Richa tenta
atribuir os fracassos de seu “xoque de jestão” ao governo federal, embora o
Paraná seja beneficiário direto do “boom” econômico e do pleno emprego no país.
Mesmo com toda essa incapacidade
gerencial, o tucano quer tentar a reeleição em 2014. É mole?
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