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| VIA teleSur |
A violenta intervenção policial causou muitos feridos e provocou uma forte mobilização por grande parte da população, que indignada aderiu ao protesto.
O conflito se deu pela decisão ministerial de destruir o Parque Taksim - uma das poucas áreas verdes da capital - e nele construir um quartel militar e um shopping center.
Durante o conflito desse sábado, a polícia usou bombas de gás lacrimogênio e canhões de água para dispersar os manifestantes, que tentavam se concentrar no centro da capital, Istambul, ontem, sexta -feira, houve outra grande manifestação, seguida de outro conflito com as forças policiais que resultou em centenas de feridos.
Manifestantes armados, com máscaras cirúrgicas e lenços em seus rostos, gritavam slogans como "Unite Against Fascism" e "Governo, renuncie", quando chocaram-se com os agentes de segurança a caminho do parque Taksim.
Também ocorreu enfrentamento no bairro de Besiktas, quando grupos de manifestantes tentaram cruzar uma ponte para chegar ao lugar de encontro.
A frente de uma das maiores manifestações de protestos já registrado contra o governo islamista, o primeiro ministro turco, considerado por muitos de seus detratores como conservador e autoritário, afirmou que a policia permanecerá em prontidão que que não será revertido o projeto causador dos protestos e da repressão policial, com saldo de dezenas de feridos.
Erdogan ordenou para que "cessem imediatamente as manifestações" para evitar danos aos " turistas, pedestres e comerciantes".
"A policia esteve ontem, está de serviço hoje e estará outra vez amanhã, porque a praça Taksim não pode ser um lugar onde os extremistas façam o que quiserem" declarou.
Por outro lado, os diversos manifestantes asseguram que o conflito vai muito mais além da destruição do parque e que inclui e direito da participação e da "decisão dos cidadãos em uma democracia."
Tal radicalismo possui precedentes já que nesta sexta, o projeto havia sido rejeitado pela própria comissão municipal do governo municipal da Turquia, onde um despacho administrativo ordenou a paralisação das obras.















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