sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Joaquim Barbosa tem problemas psicológicos, diz André Vargas




por Esmael
André Vargas, presidente da Câmara em exercício, vê problemas psicológicos no ministro Joaquim Barbosa; diagnóstico também fora feito em maio passado pelo presidente da OAB-PR, Juliano Breda, para quem “é impossível travar um diálogo inteligente com o presidente do STF”; senador Sérgio Souza, outro paranaense que se destaca nessa luta, afirma que o problema da liminar proibindo a instalação dos TRFs é “transitório”; entretanto, como seguro já morreu de velho, Souza adianta que vai procurar outros ministros da Suprema Corte.

O presidente da Câmara em exercício, o paranaense André Vargas (PT), em entrevista ao repórter André Gonçalves, correspondente do jornal Gazeta do Povo, em Brasília, afirmou ontem que não é possível estabelecer um diálogo com o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), acerca da criação dos novos tribunais regionais federais (TRFs).

Ao repórter, o petista declarou que não há outra opção a não ser tentar dialogar com os demais ministros do Supremo.

“Interpretar a opinião do Joaquim Barbosa é um problema mais psicológico do que político e operacional. Nós precisamos de outros dez ministros convencidos nesta causa”, disse André Vargas.

Não é somente o presidente da Câmara em exercício que vê problemas de ordem emocional no presidente da Corte. Em maio passado, em Curitiba, durante evento plural e suprapartidário pela criação dos mesmos TRFs, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Paraná, Juliano Breda, fora mais incisivo: “O ministro Joaquim Barbosa é uma pessoa com qual nenhum diálogo inteligente pode ser travado”.

Para os paranaenses que lideram a luta pela implantação dos TRFs em Minas Gerais, Bahia, Paraná e Amazonas, o problema com o ministro Barbosa não é político ou técnico: é psicológico. Então, que fazer professor Breda?

O senador Sérgio Souza (PMDB-PR), coordenador da Frente em Defesa dos TRFs no Senado, prevê vitória em cima de Barbosa: “Creio que é um momento transitório. A liminar foi inesperada. A instalação dos novos tribunais atende ao clamor da sociedade para uma justiça eficiente e célere nos termos da nossa Constituição”.

Souza ainda destacou: “Essa é uma luta antiga dos estados envolvidos, e é uma prerrogativa do Congresso Nacional de alterar a Constituição. Temos de pensar nas centenas de milhares de pessoas que serão beneficiadas com a criação desses tribunais”.

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