Claudio Bento, via FaceBook |
Um grupo de aproximadamente 250 pessoas, segundo a Polícia Militar, protestou na noite desta quinta-feira (1) contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na capital paulista. Houve confusão entre ativistas e PMs nas avenidas Brigadeiro Luiz Antônio e Paulista. De acordo com advogado dos manifestantes, 18 foram presos com acusações como lesão corporal e favorecimento pessoal.
A manifestação começou por volta das 18h, perto da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, seguiu pela avenida 23 de Maio e passou pela Brigadeiro Luiz Antônio, onde um policial teria usado o cassetete para agredir uma jovem no rosto. Além disso, uma equipe da TV Bandeirantes foi expulsa do ato pelo grupo.
Assim que o protesto chegou na Paulista, PMs fizeram cordão de isolamento em frente de cada agência bancária. Isso porque, na semana passada, um outro protesto contra o governador terminou com vários bancos destruídos. A atitude dos policiais, no entanto, irritou os manifestantes que responderam em coro: "Que hipocrisia. Protege banco e mata na periferia."
Perto da Praça do Ciclista, um jovem foi detido e parte dos manifestantes cercaram a base móvel da PM para onde ele foi levado. Por conta disso, os PMs jogaram pelo menos duas bombas de gás lacrimogênio contra os jovens. O protesto seguiu, então, pela rua Augusta, em direção ao 78º DP, local onde estão os outros três presos, sendo que um deles seria menor de idade. Durante o trajeto, pela rua Augusta no sentido Jardins, donos de bares e estalecimentos fechavam as portas com receio de depredações.
O grupo parou em frente ao 78º DP, onde pedia a libertação dos detidos. Os manifestantes desmentem a PM e dizem que sete foram presos, entre eles dois menores. Várias pessoas que participam do protesto estavam mascaradas e o clima era de tensão, já que a Tropa de Choque estava posicionada em dois locais da rua Estados Unidos, onde fica a delegacia.
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