A gangue pseudocômica faz um garoto mentir, enganar e torturar psicologicamente José Genoíno.
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Professor de Cafajestice |
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Paulo Nogueira |
Alguns meses atrás, a gangue
do CQC já descera à lama ao abordar José
Genoíno de maneira cafajeste logo depois do trauma de uma absurda decisão da
justiça que decretou prisão para ele.
Agora, a gangue conseguiu descer
ainda mais.
Ao longo de um interminável,
odioso filme de sete minutos os pseudo-humoristas submeteram Genoíno sessão de
violência que degrada não quem a sofreu, mas quem a fez – os mentecaptos
sorridentes liderados por Marcelo Tas.
O que eles fizeram não é nem
comédia e nem jornalismo: é simplesmente um caso de polícia.
Um repórter-palhaço ficou
trollando desvairadamente Genoíno, em Brasília, em busca de uma “entrevista”,
aspas.
Louvo aqui o autocontrole de
Genoíno, porque pouca gente é capaz de
suportar uma provocação tão baixa pelo que pareceu uma eternidade.
Depois, a gangue colocou um
garoto pré-adolescente num papel que em algum momento haverá de envergonhá-lo,
se ele tiver decência básica.
O menino enganou Genoíno. Se fez
passar por admirador para entrar na sala de Genoíno e extrair algumas palavras.
Depois, em seguimento às mentiras
que o fizeram contar, o garoto disse a Genoíno que seu tio estava fora da sala,
esperando para cumprimentá-lo.
O tio era um dos integrantes da
gangue.
Genoíno saiu da sala e deu de
cara com o tio de mentira. E isso foi comemorado como um triunfo pela gangue.
Se há algum comitê de proteção à
infância que funcione no Brasil, ele tem que cobrar satisfações de quem fez o
garoto se submeter a uma infâmia dessa natureza. Dificilmente ele terá outra
aula tão completa de canalhice.
Em poucos minutos, o menino foi
obrigado a agir como um pequeno trapaceiro desprezível. O risco é que ele
cresça e se torne um adulto tão asqueroso como Marcelo Tas e os integrantes da
gangue.
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